Madrid, 4 Janeiro 08
... por vezes, somos surpreendidos pela nossa própria consciência... Ou por outro, somos confrontados com uma realidade que há muito existe, sedimentada e imensa, mas que até um determinado momento, não tínhamos a percepção ou realização que ela existira. Só depois, após um determinado momento ou factor, temos a clareza e percepção que, ainda que sempre tenha existido, essa realidade se revela e se torna, naturalmente, algo de dimensões gigantescas e que não controlámos, que não provocámos... Está lá, e pronto. Mas quando estamos embrenhados nesta consciencialização desta particular realidade e estamos de pés e mãos atadas, e quando qualquer decisão que possamos tomar não será, de todo, tranquila, sentimos a brutal impotência que só determinadas coisas permitem. Não depende de mim... Mas, simultaneamente, não dependerá de mais ninguém. Porque quando falamos de algo transcendente onde não há regras, onde não há leis, onde não há expressões... Onde, na verdade, não poderá existir nada... Tudo se torna ainda mais complicado. Terrível e dolorosamente mais complicado. Porque será, sempre, no silêncio que ou esta realidade se desvanecerá ou permanecerá como até agora... Vivida apenas para mim... Com a diferença, a grande diferença... agora tenho consciência dessa realidade.
[mesmo que existam telefones que falham... minutos preciosos ao telefone contigo, deram-me um pouco de mais tranquilidade neste turbilhão em que estou... e apesar dos meus enigmas [!!!] também tu és essencial... um grande abraço de imensurável amizade pra vocês... mais uma vez obrigada, por tudo...]
Fiquem em paz,
Até uma próxima...
sábado, 5 de janeiro de 2008
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