quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

provavelmente o penúltimo...

esta será o penúltimo post... porque, uma vez regressada a Lisboa - à minha Lisboa -, já não fará sentido manter este blog [idependentemente de ficar sempre acessível para futuros regressos ao passado]... Como durante estes meses de Erasmus escrever no blog tornou-se um escape e uma maneira de me relaxar, a criação dum segundo blog torna-se, portanto, inolvidável. O único problema que subsiste é o nome que este irá ter... Tinha pensado num nome extraordinariamente sonante e dual [não antagónico] - I'm in [que também poderia ser entendido como o igualmente sonoro I mean - que é uma expressão que utilizo muito quando falo inglês!!:P]. O I'm in iria relfectir a maneira de estar na vida... Desafios? I'm in! Divertir? I'm in... And so on... Mas acontece que já estava escolhido... e Voltei à estaca zero... Se porventura alguma alma caridosa se lembrar dum nome que reflita um pouco esta postura e que seja sonoramente fácil... Aqui fica o apelo para que me digam.... Até lá, vou queimar alguns neurónios para encontrar um nome... A única certeza é que, mais tarde ou mais cedo, o sucessor deste blog irá aparecer... For sure!!!!!

Fiquem em paz
Até uma próxima

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

em menos de nada...

directamente de schiphol...

Ontem tive a melhor última noite que podia ter tido... Isso preencheu o vazio que durante estes últimos dias tem sido constante e cortante... Kim Ki O e Jens Lekman... Não existem palavras que descrevam a energia e atmosfera e o que significou para aqueles que partilharam aquele momento... Este foi único e mais um que transcende qualquer barreira e realidade temporal... porque este, juntamente com os muitos outros que vivi, ficará neste espaço... Esse mesmo... A nossa Neverland.

FIquem em paz...
E... Até já... Afinal, um fim significa sempre um início...

Ana

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

for you...LOVE YOU!!!!



[time of your life_green day]



[black cab_jens lekman]

these are the musics of this time... and this is for all who I shared these amazing moments... We made the best of this time...ALWAYS, FOR SURE!!!!!!!!!!

with an endless love and friendship... to all of you

Ana

the certainty of an uncertain goodbye... a certeza dum adeus incerto...

For all ofyou
...the last days have been something between quite strange and quite emotional... Everything that didn't happen during six months, have happened in these last days... And, of course, everything is too emotional in this right moment... Hurts, hurts a lot... And it is quite difficult to face everything in a peaceful way without expressing no emotion... Sometimes it's enough to say my name... "Ana..." and all the pressure is expressed on the tears that fell down without no control... Sometimes is expressed in such an anger either unknown or silent... Sometimes is expressed here. Because the question that hurts more is this one... The certainty of an uncertain goodbye... Plus, know that everywhere in the whole world there will be always someone will remember all the memories kept in this place that we made our own... all the days working in the workshop... having lunch at Kenni... the thursday's Skybar... all the greenparks that we enjoyed in those amazing sunny days... the huge morning cold while riding the bike... to be completely angry by the fact of be totally wet on those rainny days... the trips... all the conversations... the ONS' macciatos... the market days... all the relations that grew in a deep and fast way... all the wrong things that we did and we want to forget... all the good things tha we did and want to remember... learning that there are things without name or space or time... Because those are the ones that make the difference in our life... And there were a lot that happened in this place that many call Netherlands... But we called Neverland... Where all the best of us and all that we shared will be untouchable. Forever.


I have to stop right here... Because...yes... it is to hard to face the certainty of an uncertain goodbye...With huge love and respect... Ana


...os últimos dias têm sido qualquer coisa entre o muito estranho e o muito emocional... Tudo o que não aconteceu durante seis meses, tem acontecido nestes últimos dias carregados, claro está, por um cunho eminentemente emocional... Dói, pois dói... E é díficil encarar tudo isto duma forma pacífica sem que se expresse a mais minima das emoções... Ás vezes basta dizerem o meu nome... "Ana...." para que todo aquela pressão se expresse no tremer do queixo... e escorra - espero eu - nas´lágrimas que caem incontrolavelmente... Ás vezes expressa-se numa revolta tão desconhecida quanto silenciada... Ás vezes expressa-se aqui... Porque, como escrevi antes, o que mais dói é ter a certeza da incerteza que guarda este adeus... Mais, saber que em qualquer lado do mundo alguém irá lembrar-se, nas memórias suspensas no tempo, desta cidade que a fizemos tão nossa... dos dias inteiros no workshop... dos almoços no Kenni... do skybar... Dos parques que aproveitávamos nesses raros mas incriveis dias de sol... no frio matinal em cima da bicicleta... da neura de chegar à faculdade completamente encharcados nos dias de chuva... das viagens... das conversas... dos macciatos no ONS... dos dias de mercado... das relações que cresceram tão intensa e rapidamente.... das coisas erradas que fizemos e queremos esquecer... das coisas certas que fizemos e queremos guardar... de termos crescido... de termos aprendido que há coisas que não têm nome nem lugar nem tempo.... que são essas que fazem a diferença na nossa vida... Foram muitas delas que aconteceram neste lugar... Neste lugar a que muitos chamam Netherlands... Mas que, desde muito cedo - já augurando o que não sabiamos que estava para vir - o chamámos de Neverland... Onde o melhor de nós e do que partilhámos permanecerá intocável. Sempre.

Tenho que parar por aqui... Porque estou inconsolável...

Fiquem em paz
Até uma próxima...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

a palavra que dói nestes dias...

último
do Lat. ultimu
adj.,
que está colocado em derradeiro lugar ou que vem depois de todos os outros;
[nunca o derradeiro...nunca]
restante; [mesmo que haja o vazio, este será dos poucos períodos que ficarão na minha memória]
o mais moderno; [o que representará no meu futuro tudo o que vivi e aprendi]
recente; [o melhor período da minha vida]
que precedeu o actual; [augurará algo de imensurável]
remoto; [nunca...]
que está em vigor; [por enquanto...até ao último dia...]
actual; [sempre]
final, extremo; [porque fim, implica sempre início...]
ínfimo; [encerra coisas inexpressáveis por palavras]
decisivo; [total e profundamente]
irrevogável; [demasiado precioso para ser anulado ou esquecido]
o melhor, o mais perfeito; [o melhor sem dúvida]
o mais vil e miserável de todos; [nada mesmo...]
s. m.,
indivíduo ou objecto que surge depois de todos os outros.
[os caminhos anteriores podem ter sido - não errantes - mas indecisos até chegar aqui... e chegar aqui é ter presente tudo o que foi e me fez chegar...]

porque o que aprendi, vivi, experimentei, partilhei, sonhei... Não interessa o tempo... mas conituarei a viver, a experimentar, a partilhar, a sonhar... Porque não há passado verbal que possa ser aplicado a este momento... porque dói. E porque estará sempre presente... mesmo que longe no tempo, mas sempre presente.

Fiquem em paz
Até uma próxima

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

é oficial...

...vivo com porcos. Desde beberem água directamente da torneira [copos, o k é isso???], os lençóis serem os mesmos desde há mais dum mês sem serem lavados [podem calcular o cheiro...], a tarefa "quando um saco de lixo está cheio - tirar - e meter um novo no caixote" parece ser qualquer coisa complicadissimo de fazer, à atmosfera ervónica que se instala com as 245632 ganzas k fumam por dia, as batatas fritas que caem ao chão é, pelos visto, lá que pertencem [pk ficam ali dias e dias e dias até alguém se chatear e po-las no devido lugar], quando não estou, mexerem no meu computador sem para isso perguntarem [é o estilo italiano...], apropriarem-se do quarto do pedro sem lhe terem perguntado [nem sequer estão a pagar renda.....!!!!!!!], terem usado a mnh bicicleta sem terem pedido autorização, enterrarem-se no sofá e ficarem ali até a erva ter acabado e só aí, se levantam e saem pa ir comprar mais, lenços ranhosos em cima da mesa de jantar...E o pior de tudo, nem sequer posso explodir porque nem sequer vão perceber metade do que digo [inglês...hã???]... Hoje, em desespero, pedi ao pedro para vir pa casa... Porque eu, tou a farta.

a´te uma proxima
fiquem em paz... eu bem preciso

do fundo das memórias...




[Antes que venha o Inverno e disperse ao vento essas folhas de poesia que por aí caíram, vamos escolher uma ou outra que valha a pena conservar, ainda que não seja senão para memória.
A outros versos chamei eu já as últimas recordações de minha vida poética. Enganei o público, mas de boa fé, porque me enganei primeiro a mim. Protestos de poetas que sempre estão a dizer adeus ao mundo, e morrem abraçados com o louro - às vezes imaginário, porque ninguém os coroa.
Eu pouco mais tinha de vinte anos quando publiquei certo poema, e jurei que eram os últimos versos que fazia. Que juramentos!
Se dos meus se rirem, têm razão; mas saibam que eu também primeiro me ri deles. Poeta na primavera, no estio e no outono da vida, hei-de sê-lo no inverno, se lá chegar, e hei-de sê-lo em tudo. Mas dantes cuidava que não, e nisso ia o erro.
Os cantos que formam esta pequena colecção pertencem todos a uma época de vida íntima e recolhida que nada tem com as minhas outras colecções.
Essas mais ou menos mostram o poeta que canta diante do público. Das Folhas Caídas ninguém tal dirá, ou bem pouco entende de estilos e modos de cantar.
Não sei se são bons ou maus estes versos; sei que gosto mais deles do que nenhuns outros que fizesse. Porquê? É impossível dizê-lo, mas é verdade. E, como nada são por ele nem para ele, é provável que o público sinta bem diversamente do autor. Que importa?
Apesar de sempre se dizer e escrever há cem mil anos o contrário, parece-me que o melhor e o mais recto juiz que pode ter um escritor é ele próprio, quando o não cega o amor-próprio. Eu sei que tenho o olhos abertos, ao menos agora.
Custa-lhe a uma pessoa, como custava ao Tasso, e ainda sem ser Tasso, a queimar os seus versos, que são seus filhos; mas o sentimento paterno não impede de ver os defeitos das crianças.
Enfim, eu não queimo estes. Consagrei-os Ignoto Deo. E o deus que os inspirou que os aniquile se quiser: não me julgo com direito de o fazer eu.
Ainda assim, no Ignoto Deo não imaginem alguma divindade meia velada com o cendal transparente, que o devoto está morrendo que lhe caia para que todos a vejam bem clara. O meu deus desconhecido é realmente aquele misterioso, oculto e não definido sentimento de alma que a leva às aspirações de uma felicidade ideal, o sonho de oiro do poeta.
Imaginação que porventura não se realiza nunca. E daí quem sabe? A culpa é talvez da palavra, que é abstracta de mais. Saúde, riqueza, miséria, pobreza, e ainda coisas mais materiais, como o frio e o calor, não são senão estados comparativos, aproximativos. Ao infinito não se chega, porque deixava de o ser em se chegando a ele.
Logo o poeta é louco porque aspira sempre ao impossível. Não sei. Essa é uma disputação mais longa.
Mas sei que as presentes Folhas Caídas representam o estado de alma do poeta nas variadas, incertas e vacilantes oscilações do espírito , que, tendendo ao seu fim único, a posse do ideal, ora pensa tê-lo alcançado, ora estar a ponto de chegar a ele - ora ri amargamente porque reconhece o seu engano - ora se desespera de raiva impotente por sua credulidade vã.
Deixai-o passar, gente do mundo, devotos do poder, da riqueza, do mando, ou da glória. Ele não entende bem disso, e vós não entendeis nada dele.
Deixai-o passar, porque ele vai onde vós não ides; vai, ainda que zombeis dele, que o calunieis, que o assassineis. Vai, porque é espírito, e vós sois matéria.
E vós morrereis, ele não. Ou só morrerá dele aquilo em que se pareceu e se uniu convosco. E essa falta, que é a mesma de Adão, também será punida com a morte.
Mas não triunfeis, porque a morte não passa do corpo, que é tudo em vós, e nada ou quase nada no poeta.


Janeiro - 1853 Advertência in Folhas Caídas, Almeida Garrett]


estas foram das linhas que mais me marcaram e trilharam o caminho e opções que sigo hoje...E costumava lê-las ao som de Pachelbel... Magistral, no mínimo!

Fiquem em paz
Até uma próxima

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

as bardas...

dps de falar tanto tempo inglês... já apareceram há algum tempo as famosas bardas de quando quero falar portugues com o inglês sempre a gritar-me no cérebro... esta é a ultima... inconfortável [o correcto seria desconfortável... mas o unconfortable vem sempre primeiro...e daí surge o mix...bbbbbbaaaaahhhhhhh] ... horrivel no minimo... :P

até uma proxima
fiquem em paz

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

é um facto.... irrefutável...


a imagem fala por si... vários anos a estudar p nos tornarmos nesta realidade...cama???o que é isso mesmo???

obrigada isozaki pela imagem... eheheh
beijo

fiquem em paz
até uma próxima

para os meus pais...

esta música, com as devidas alterações, é para vocês... Porque me deram as bases para ser quem eu sou hoje... porque não existem palavras que possam expressar a gratidão de poder ter tido as escolhas que fizeram de mim uma pessoa diferente... de crescer e aprender....Obrigada é pouco...Tão pouco.





Com imensurável amor
Ana

desta vez... amsterdão para turistas:P

... ainda não serão publicadas fotos destes três grandes dias, porque estão na posse desse fotógrafo de renome [pedro pacheco]... passámos uns grandes momentos... a cidade emana a energia que já anteriormente tinha vivenciado... Mas desta vez, ainda mais intensamente, ainda mais profundamente, ainda mais como cidadã e não como turista. A inundação de pessoas na Damrak quando cheguei foi qualquer coisa de incrível e inesperado... Saber que Amsterdão era uma cidade turistica, já eu sabia... Mas, asim tanto?????... Deposis de deixar as coisas no hotel, dirigi-me na minha deambulação solitária [por enquanto] até á casa de Anne Frank... Depois de quase uma hora na fila, a atmosfera que eu lera há uns dez anos atrás, deparava-se-me à minha frente... e dentro de mim. Extraordinariamente inquietante. Sentir as tábuas de madeira sub os nossos pés que ecoavam um ruído proibido então... Sentir o cheiro desaparecido das pequenas coisas que fazem duma casa, um lar... Sentir o silêncio geral quando se entra no quarto de Anne... Sentir o medo que por detrás de vulgares cortinas se escondia... Sentir a ânsia... Sentir o desespero... Sentir a revolta... Sentir o silêncio... Sentir o terrível silêncio... Sentir o vazio... Sentir o que foi negado a milhões... Liberdade. E a revolta... E revolta se sedimenta em nós durante toda a visita.... E a impotência de ver os vulgarizados testemunhos de campos de concentração.... em que humanos eram tratados como simples depósitos de sonhos e esperanças ignoradas.... Incomoda. Mais que incomodar, afecta-nos duma maneira absolutamente profunda. Precisava, depois desta visita, de ir desanuviar o espírito... E fui até à casa do Rembrandt, que fica justamente no lado oposto da cidade... Caminhando pelas ruas, sentindo tudo o que há para sentir... Olhando para tudo com os olhos de ver... não os de olhar... e descobrindo aquelas coisas que se descobrem quando estamos embrenhados na atmosfera da cidade... Casa Rembrandt. É um voltar ao século XVII, com toda a atmosfera e cheiros... E é interessante estar no mesmo espaço onde obras primas foram compostas e pintadas... É absolutamente genial... E adorei um pormenor... Os vidro das janelas, ainda são os originais... Pelo simples facto de, olhando através deles, existir a deformação visual própria dos vidro antigos... Adoro. Seguiu-se o mercado de segunda mão... Com roupas para todos os gostos e a preços que não deixam ninguém indiferente... O resto dos dias contarei quando tiver as fotos.... Mas sim, I AMsterdam!!!:D

Fiquem em paz
Até uma próxima

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

alguém me explique...porque...

não entendo... porque é que, de tempos a tempos, um esgroviado qualquer decide arruinar as vidas de inocentes e vulneráveis almas num Campus Universitário qualquer... nos EUA. Ontem, mais um dantesco e hediondo e condenável acontecimento desta natureza teve lugar em Northern Illinois University...[http://edition.cnn.com/2008/US/02/15/university.shooting/index.html]... eu sinceramente estou sem palavras... mais, estou chocada até onde a demência pode chegar... não há razões aceitáveis para isto... sinceramente... não há!................
paz à famílias das vítimas...

fiquem em paz
até uma próxima

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

babel...




[sim eu sei que o filme já estreou há imenso tempo e blablabla... mas nunca é tarde]

bem, enfim...depois duma tentativa não bem sucedida de ver este filme [por falta de legendas em inglês, lembram.se] hoje decidi, no matter what, ve-lo. Devo dizer que, se há filmes que não precisam de legendas... Este é um deles... E tenho que vos dizer que vi e senti coisas que, com legendas teria perdido certamente,caso para dizer..."if you want to be understood...listen!"... Babel fala por si... Arrepiante. Tocante. Triste. Vibrante. Chocante. Prova provada que, idependentemente dos dois actores de prestigio [Cate Blanchet e Brad Pitt], não são só os filmes de Hollywood a terem o seu lugar no céu com as estrelas...Iñárritu e Arriaga provaram-no. Dos melhores que vi até hoje, sem dúvida. Mesmo sem legendas.

Até um proxima
Fiquem em paz

esclarecer as coisas...

para que não existam mais equívocos com um post publicado há uns dias... LOL.... apesar de existir uma amizade e sentimentos profundissimos, nada há menos que isso... porque há momentos [não será sempre assim?] em que as amizades estão num patamar intocável e transcendente[muito mais que outras fugazes - ou nao - relações]... e é este precisamente o caso. Porque há sentimentos [e escolhas] de vida que são incompatíveis , tornando compatíveis [ao mais alto nível] outras coisas... Este sentimento duma amizade absolutamente despretensiosa e verdadeira... Onde não há insinuações ou expectativas de algo... Somos absolutamente nós... E essa é a verdadeira unicidade desta amizade. E é isto que faz a diferença. E isto que lhe incute a imensurável preciosidade.

Fiquem em paz
Até uma proxima...

e se em 6 meses....


bem, e se em seis meses não pus os pés em amsterdão...o mês de fevereiro está a ser o auge... Vá de ir três vezes lá, que é por causa das tosses... a segunda é já este fim de semana [durante três dias] com o meu mano e a minha "cunhada" [à boa maneira dos tempos modernos...qual casamento!]... Estou a precisar de me distrair, e esta vai ser a melhor maneira... Depois do silêncio emocional que têm sido estes últimos dias, vai ser óptimo voltar a estar com pessoas com quem me sinto confortável [aquele conforto que é possível com família e amigos]...
fiquem em paz
ate uma próxima

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

the past is gone...living the present...waiting for the future...

and on 25th february....

... the dreams are possible when you fight and believe in them... Bernie, and her band KIM KI O will preform at Doornroosje [Nijmegen] opening the concert of Jens Lekman ... One more great moment... Before I leave to Portugal... The tickets are already bought... And the expectations at the highest level. Wait for us, Bernie!!!!!!!!!!eheheh [Day, Tommi, Willis, Rick, Tim, Raquel, Isazita and Marisazita]

wish you the best, girl....
take good care

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

um bocado...

bem hoje o posts pautaram-se por um cunho revolucionário... a realidade assim o exige!

demasiados...num país tão pequeno...é normal?

não, de facto não é normal existirem tantas pessoas [qualificadas superiormente ou não] que simplesmente partem em busca de sonhos, ambições... Seja lá o que for. Mas de certeza buscam as ciosas que Portugal, infeliz e incompreensivelmente, não oferece. O blog é altamente inspirador [http://mindthisgap.blogspot.com/] para quem, como eu, um dia se vê de mãos atadas para concretizar os sonhos que, durante os verdes anos, são mais que muitos. Todos exequiveis, sempre. Se existe sector onde se deve investir, a educação será um deles. Porquê? Simples. Educação significa futuro, e futuro significa investimento de capital [venha ele donde vier]. Se os supostos senhores engenheiros e compadres afins não vislumbram esta simples realidade, é pena. Mais que pena. Desilusão do caminho dantesco trilhado nestes últimos [muitos] anos pelo meu país. Se já me surpreendeu duma forma absolutamente visceral a realização do Europeu 2004, fascina-me por completo a dormência orportunista da simples hipótese de se organizar um Mundial de 2018.
Meus senhores, será tão complicado perceber essa simples realidade? Educação=futuro? Pelos visto, sim, é de facto complicado perceberem isso. Em todo o caso, se não é suficiente a evidência deste raciocínio, atentem ao número [e mais que número, qualidade] de portugueses que abandonam o país... Porque simplesmente, este está seco de oportunidades [não para os boys] porque não há quem, com a suposta e devida autoridade, se preocupe e alguma coisa faça para mudar esta dura [e amorfa] realidade... Não é por acaso que de quando em vez damos conta que é português quem anda a refutar [e já o provou] a teoria de Einstein, que é português um dos grandes cérebros da NASA... Não é por acaso que Portugal abandona os que simplesmente se arriscam a sonhar... Não é de estranhar, portanto, que existam tantos que pelos sonhos querem lutar. Sou [assumo] das maiores defensoras do adágio popular "se estás mal muda-te"... Mas, mais que estar mal, é díficil sentir-me bem [academica e, futuramente, profissionalmente] em Portugal. Caso aleatório [verdadeiro]: licenciatura em arquitectura, estágio sabe lá deus onde, salário? 300 euros e já estás com sorte. Meus senhores, se conseguirem pagar uma renda [desculpem, mas vão ter que se mudar de Cascais, para os bairros suburbanos em redor de Lisboa e mesmo assim não sei se conseguem], alimentação [esqueçam o eleven, tavares rico, gambrinus e companhia], transporte [CP é bom e faz bem, nada de BMW s.7 ou VW phaeton]... estão de parabéns, porque serão os únicos.
É incomportável para um jovem recem-licenciado poder auspiciar a uma vida totalmente independente com este rídidulo salário.
Não é segredo para ninguém, eu serei, mais uma das pessoas que vai somente à procura ao que tem direito... Sou mais uma das pessoas que [e magoa dizer e - mais! - sentir isto] que não acredita que os sonhos possam ser concretizados nesse paraíso [já lá vai o tempo] à beira mar plantado... Sou, com toda a certeza, mais uma das pessoas que abandonará Portugal para poder ter os sonhos que o sistema político me amarra...

Fiquem em paz
Até uma próxima

da palhaçada de eleições EUA

é um facto... Não sendo cegamente pró-america, não sou, no entanto, fundamentalista que me arme em mulher-bomba e rebente com paredes e vidas numa qualquer cidade dos estados unidos... Em todo o caso, tenho seguido mais ou menos assiduamente a normal palhaçada em que as eleições americanas se têm vindo a tornar nestes últimos anos... Depois de McCain e Clinton terem saído, supostamente, vencedores da Super Tuesday, houve tempo de antena, na CNN, [mais ou menos consideráveis] para cada um deles... Surpreendentemente também para Huckabee [esse patético bonacheirão] em que afirmava com uma veemência [que por escassos segundos, me surrpeendeu] que se havia alguém que ainda estava na corrida era ele e McCain... Todos estes três tiveram o mencionado tempo de antena, em que pudemos perceber qual seria o próximo passo... Surpreendentemente, quando chega a vez de Barak, só teve o tempo de antena para dizer um escasso "thank you"... Bem, parece que Barak venceu irrefutavelmente em todos os estados que foram a eleições este fim de semana... Pode ser que para a próxima os senhores da CNN ponham mais meia dúzia de palavras proferidas por Barak... A ver se aprendem. Gostava de ver como seriam os estados actualmente "desunidos" com Barak Obama na linha da frente... Podia ser que o novo suposto inimigo fosse o KKK e o Bin Laden fosse só paisagem... Eu votaria Barak. Está na altura de se aprender qualquer coisa naquele país... Porque com Bush, no mínimo, desaprende-se.

Fiquem em paz
Até uma próxima

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

this a story of a wonderful boy...







Once upon a time, in the land of Neverland, there was this boy with the great smile and laugh... At the beginning, it seemed that we were so far away from eachother... But hours had gone... As well the days... Weeks... And the feelings and reality changed a lot...
The words were written in a paper that it is in Milan, at this right moment... I will not write them here... they are kept between me and tommi... but i couldn't let go away this moment, without telling you, Tommi, that my desk is much more beautiful with the amazing tulips you gave me... The sugar in my blood is at the highest level with the RANDOM chocolate cake you bought me... The feelings are stronger then ever, as well the memories, with the gift of the greatest moments lived in erasmus... Because there will be no time or place to tell you how I feel about this amazing relationship we have... Because there will be not enough words to express it... I wish you were still here... Always...
With all the love and friendship...This post is entirely for you...
Ana

to those...who I share my life with...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

vasculhar em coisas antigas tem destas coisas...


Ao organizar todo o material de que vou precisar para fazer o portfolio, encontrei, algures no programa do 3º Ano, este poema, nas primeiras páginas do dito... Porque há professores que nos marcam por simplesmente saberem exercer com mestria o ensino... E quando existem aqueles que nos desmotivam dia após dia, hora após hora, existem os outros [poucos] que pegam em nós, pela mão do sonho e de querer ser sempre mais, e nos levam a lugares transcendentes... Especialmente a quatro professores que me marcaram de forma inolvidável: Prof. André Caiado, Prof. Mª João Pereira Neto, Prof. António Santa-Rita e Prof. Pancho Guedes... Mesmo que não leiam isto, aqui fica o agradecimento de convosco ter podido crescer e continuar a ir a lugares onde os sonhos são possíveis...Porque no fim...Seremos!
[foto tirada em estocolmo, no SKOGSKYRKOGÄRDEN]




Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.

[Sebastião da Gama]


Até uma próxima

Fiquem em paz

sábado, 9 de fevereiro de 2008

beautiful day.... walking [in the mud!!Baaahhh] in genneper parken


[me and tommi]


[sweet!!!!!!!]


[lightning your way...]

from eszter...to eszter...;)

"Dear, Dear Ana!
Thank you very much the letter you sent me this week! I read it tearfully and I'm also sure you are one of that people who I will never forget! And I really really happy to meet you and thank you for this few months, thank you the laughs together the time we spent together, the parties, your kitchen, and everything...It was amazing and mentally I'm always there in Neverland with you! And dont say you didnt say me bye in the right way, please because it was great, our last meeting! I was happy very very much, ok also sad cause you were sick, but I know if we had to say goodbye after the party, we would cry but in this way we did it with laugh! And we will laugh together again when we will meet probably in Portugal or in Hungary, maybe in Eindhoven...who knows:)but we will, I'm sure!!!! So have more nice time in Eindhoven! enjoy it! every minutes!!! When are you going back to Portugal?
Lot of huge kisses for You, for Bruno, Pedro, Roberto, spanish girls, and everybody who are still there!!! Enjoy your time together and have parties!!!Kisses!Eszter
P.S. Roland also says you hello:) "

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

porque o regresso é breve...



da mestria de Paredes... Esta é a música que ecoa por entre as ruas do bairro e da bica... Esta é música que nos leva para a Lisboa de que tenho saudades... que nos ilumina a alma com essa luz tão única e extasiante... que nos guia por entre essa textura da calçada que vibra sub os nossos pés... Verdes anos, e vivê-los é poder contá-los a cantá-los com a voz, por vezes tão muda, que nos irrompe da energia dos sonhos... Da força que nos move e comove... De poder chegar... E viver!

É também esta atmosfera tão singular de lisboa que me faz, momentaneamente, querer voltar... Mas também é por ela que quero partir... Para que nos regressos seja possível olhá-la e senti-la como se da primeira vez se tratasse...

Fiquem em paz
Até uma próxima

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

I want to live in Borneo!!!!!:P...architectural amsterdam for architects....

and after 5 months... here it is the very first trip to this amazing city - AMSTERDAM!great atmosphere so far... As well great exemples of architecture...a reference, for sure!






[in Borneo, an island full of interesting architecture experiences... take me there!!]


[here they are!!!!!]

[once again.....amazing houses]
[all in wood...great]
[all in wood_II]

[borneo on its best...i want!!!!!!!!!!!]

[borneo paradise...]


[borneo]

[west8 bridge...and tommi...i love this picture]


[west8 bridge]


[me and tommi@borneo]


[walking arround... and the wale of MVRDV]
[piotr, tommi and me]

[tommi...relaxing time]

[no comments!!!!!!LOLOLOLOLOLO]

[tommi and me...like brother and sister...right???;)]

[fifteen@amsterdam...old factory means great facility...fancy restaurant]
[bimhuis by 3XN...great composition...]
[amsterdam...]

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

hoogstraat movie sessions...

ontem, já com os assuntos e papéis de erasmus aparentemente tratados... eu e o tommi decidimos que queriamos ver filmes ... quase compulsivamente..:P... fomos à biblioteca do Witte Dame e alugámos 5 [que na verdade é o máximo que poderíamos alugar... durante um ano!!]... Breakfast at tiffany's, Scoop, Babel, Frida e One flew over the cuco's nest. Ontem à noite iniciou-se a sessão com Breakfast at Tiffany's seguindo-se Scoop... O meu quarto transformou-se numa acolhedora e bem confortável sala de cinema com sistema de som quase surround [baah!!] com uma pilha de almofadas em cima da minha cama que tornaram as coisas mais confortáveis!!! Hoje foi a vez de Frida, com a tentativa falhada de Babel [o facto de estarmos na holanda, e as legendas serem exclusivamente no dialecto da terra, não ajuda mto, ainda por mais quando o filme se inicia numa língua a roçar o turco]... Em todo o caso... Os filmes até agora têm sido qualquer coisa de bom... Passei a gostar de Woddy Allen...:P... E com a companhia do tommi, são momentos que me marcam pela despretensão... Intocável!





Fiquem em paz...
Até uma próxima

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

comunicado...:P

sou adepta oficial do carnaval...


depois d ontem ter ido a Maastricht com o Tommi, Day, Willis, Rick, Chris e outro rapaz k n sei o nome... Dançámos até cair pó lado... Rimo-nos até não podermos mais... Divertimo-nos como doidos... E esta gente a festejar o Carnaval..bem não há igual... Eram crianças, jovens, menos jovens de bengala... tudo mascarado a rigor... e tudo doido! Mas a atmosfera tão vibrante e intensa... é qualquer coisa de inexplicável. Adorei mesmo!








[amostra da atmosfera na rua]








[atmosfera na rua]








[atmosfera na rua]








[tommi e eu...sim não estávamos vestidos a rigor...mas pakek é preciso????]






[tommi... BEAUTIFUL]



fiquem em paz


até uma proxima

sábado, 2 de fevereiro de 2008

o que aprendi...o que comprovei...o que sonho

e tudo o que começa, idependentemente do que seja, tem o seu fim... Muitas vezes adiado... Outras tantas irremediável... Surpreende-nos esporádicamente pela fugacidade da sua realidade temporal... Mas sim, o que começa, tem um fim... Seja ele amanha ou daqui a 50 anos. Mas tem.

E como a nossa memória prega-nos partidas, este post vai ser escrito durante os últimos dias aqui, no lugar que me viu crescer espiritualmente nestes ultimos meses, para que grande parte do que aprendi seja, de facto, escrito e testemunhado nestas linhas.


1- aprendi que deixei de acreditar na proporcionalidade directa entre tempo / sentimentos. Não é necessário o grande período de tempo [que outrora precisava] para me permitir a ter sentimentos de amizade profundissimos e sinceros.

2- aprendi que há uma linha muito ténue que nos separa do êxtase da queda emocional.

3- aprendi a deixar de usar a armadura que, muitas vezes, me afastou, inicialmente, de várias pessoas

4- aprendi que acreditar leva-nos a lugares transcendentes, onde poucos estão ou sequer chegam

5- aprendi ainda a dar mais razão a cada palavra de Pessoa, sempre.

6- aprendi que a diferença torna as relações profundamente mais sinceras e despretensiosas

7- aprendi que a distância revela-nos coisas, inesperadamente sempre presentes

8- aprendi a dar valor ao que muitos têm por garantido

9- aprendi a aceitar que existem escolhas que, por vezes nos custam a tomar... Mas é isso que nos faz crescer

10- aprendi a dar ainda mais valor à família que tenho [ainda que não pareça, por vezes!eu sei]


11- aprendi que há amizades mesmo que distantes estão sempre presentes... outras que no silêncio e pelo silêncio são incompreensivelmente alimentadas, até ver.


12- aprendi que alcançar as nossas ambições só depende de nós


13- aprendi que quero deixar humildemente um legado, a quem o quiser


14- aprendi que é complicado trabalhar em grupo quando as pessoas não se conhecem, nem tão pouco, partilham de visões semelhantes de arquitectura


15- aprendi que temos de ceder em trabalho, mesmo que isso implique um stand by de ideias e conceitos mais interessantes


16- aprendi que sou viciada em maquetas e que rapidamente transponho claramente as minhas ideias em maqueta


17- aprendi que há tempo para tudo. Sou assumidamente viciada em trabalho, mas viciada em divertir-me. Trabalho, trabalho... Diversão, diversão. Nenhum implica o outro.


18- aprendi que há diferentes ritmos de trabalho e, ainda que me tenha custado de início, aceitei depois de algum tempo


19- aprendi que, mesmo que não morra de amores, gosto de ver a casa limpa depois da penosa e dantesca lida doméstica.


20- aprendi a dar ainda mais valor aos momentos... esses, que quem me conhece sabe que adoro


21- aprendi a ter a dúvida: é a luz que é diferente aqui ou somos nós que vemos a mesma luz de maneira diferente? até hoje ainda não sei responder, mas acredito que a luz seja diferente


22- aprendi que existem pequenos gestos que nos fazem atravessar instantaneamente para o outro lado dum rio


23- aprendi que adoro a rua klein berg... adoro a atmosfera daquela rua... especialmente à noite... com o Cafe Grand Berlage, o Lister's, o Mangiare...


24- aprendi que há experiências duma vida... desde que aqui estou, já tive umas quantas.


25- aprendi a descobrir-me enqanto pessoa...por outro lado, a redescobrir-me.


26- aprendi que tudo e todos no início são fascinantes mas que, no fim, poucos são aqueles que fazem e farão parte deste nosso mundo


27- aprendi que há palavras e atitudes que são determinantes em certas situações


28- aprendi que me sinto feliz aqui


29- aprendi a ter que lidar com problemas, sem ter o confortante conforto físico[passo o pleonasmo] de família e amigos


30- aprendi que temos todos a aprender


31- aprendi que a arrogância da preguiça dos que não arriscam é tão desprezível e que só os levará a lugar nenhum


32- aprendi que o erro é intrinsecamente humano, a desculpa honradamente dos Homens dignos


33- aprendi que é também ao darmos que nos sentimos realizados


34- aprendi que, no silêncio de muitos olhares, as palavras são desnecessárias


35- aprendi que um abraço é mais do que "gosto de ti"...é também "fazes-me feliz!"


36- aprendi que as relações dificilmente duram em erasmus, não sendo, no entanto, impossível. Só me lembro de dois casos que não vacilaram ao irresistível


37- aprendi que viajar de comboio é das melhores formas de viajar [não a mais cómoda, de certo]


38- aprendi a reaprender a ter esta paixão de ser, neste aspecto, tão Socratiana... "não sou grego nem ateniense, sou um cidadão do mundo"


39- aprendi que a ignorância dos que arrogantemente falam sem conhecerem nem terem vivido é dramaticamente trágica... para eles


40- aprendi que há ciclos... e que há momentos em que eles se encerram, e estes, são, no mínimo, mágicos


41- aprendi que o tempo é justo. Sempre


42- aprendi que às vezes esperamos dos outros o que eles, de todo, não esperam de nós


43- aprendi que a indefinição e incerteza de um "até já" pode ser tão dolorosa como a de um "até sempre"


44- aprendi que as capas que todos nóss usamos sao tão diferentes e que apenas escondem somente partes daquilo que nos une: a alma... essencial


45- aprendi que há pessoas imprescíndiveis


46- aprendi a aceitar a realidade da precaridade temporal


47- aprendi a não acreditar nos impossíveis...


48- aprendi a crescer,a vários níveis... expressos, inequivocamente, no futuro


49- aprendi que Nessun Dorma de Puccini e Vide cor Meum [Libreto de Dante], surpreendemente, me acalmam...masterpieces


50- aprendi que tenho de ler mais


51- aprendi que mentes abertas permitem maior permeabilidade cultural


52- aprendi que a simplicidade e humildade fazem a riqueza verdadeira das pessoas, não há bancos para isto... nem lojas... nem futilidades...intocável. Não é para quem gostava, é para quem sabe. E não há muitos que o saibam


53- aprendi que, ainda com um pouco de sal a mais, cozinhar para 40 pessoas revelou-se desafiador e bem sucedido


54- aprendi a redescobrir que quero ser professora universitária, daqui a alguns anos...:P


55- aprendi que a palavra sempre é tão efémera e indefinida. Posso amar-te para sempre, e se amanha já não te amar, amei-te no entanto, no meu "para sempre"...

56- aprendi que quero partilhar a minha vida, o que vivi...o que tenho para viver

57- aprendi que chorar nos coloca tao perto de certas pessoas

58- aprendi que há pessoas extraordinariamente fortes. Quando a vida as assola com a injustiça da falta grave de saúde, viram essa realidade... e tornam-se seres humanos ainda mais imprescindiveis

59- aprendi que às vezes alguém nos pede mesmo um pouco mais de alma

60- aprendi que adoro espreitar subtilmente, ao final do dia, para dentro das casas daqui [não é que seja muito educado...curiosidade...a mais!eheh]

61- aprendi que o primeiro passo está dentro de nós

62- aprendi que pessoas improváveis me tocam e emocionam duma maneira absolutamente profunda

63- aprendi que quero aprender ainda mais, onde for...quando for...com quem for

64- aprendi que, se as partidas são complicadas por inúmeras razões... Os regressos não são mais fáceis...por outras razões

65- aprendi outras tantas coisas que, com os dias, irei escrevendo aqui.....

66- aprendi que quero escrever um livro...ou mais....mas quero

67- aprendi que a arquitectura não se aprende em livros... vive-se

68- aprendi que afinal gosto de carnaval:P

69- aprendi que a velocidade e atmosfera da inconstância dos aeroportos me fascina

70- aprendi que Capa, Cartier Bresson, Vermeer, Van Gogh, Rembrant, Pollock, Kandinsky, Paul Klee, Tinguely, Picasso, Turner, Münch, Balla... me fascinam ainda mais quando sinto as cores, a textura, a emoção da sua arte ao vivo e a cores...

71- aprendi que deambular numa qualquer cidade é a maneira de a sentir, viver e entranhar que melhor existe...

72- aprendi que os fins, sistematicamente, implicam o início...

73- aprendi a não ter vergonha de dançar

74- aprendi que quero aprender a dançar!LOL

75- aprendi que gosto jantares com poucas pessoas... e aquelas que me dizem mais


mas isto foi, essencialmente, o que aprendi... E uma vez aprendido... jamais se esquece. Assim espero. Lições demasiado preciosas. Intocáveis. Imprescindiveis... Transcendentes.

Fiquem em paz
Até uma próxima

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

não, isto ainda não tá bom...

os restícios da virose-holandesa-manhosa ainda por cá andam e,parece, que a adensar-se... Como se não bastasse os químicos que ingeri esta semana... Mais antinflamatórios pela guela abaixo esperam-me... A ver se estas dores de garganta vão e não voltam!
mais um dia de bunker...
até uma proxima
fiquem em paz